terça-feira, 7 de dezembro de 2010
E você ainda acredita no amor
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Para o Pequeno Príncipe
Nossa, há quanto tempo... Como vão as coisas no seu pequeno planeta? Aqui, no meu, andam imensamente estranhas – muito baobá para pouca flor, se é que você entende meus simbolismos.
Quem sempre fala de você é aquela ex-miss que vivia chorando por sua causa, lembra? Ela me contou da sua amizade com a Raposa.
Príncipe, como você é meu amigo de infância, não posso deixar de alertá-lo. Cuidado com a Raposa. Ela parece uma coisa, mas é outra. Faz-se de fofa e é uma cobra, uma chantagista.
Quando a conheci, ela disse que não podia conversar comigo, pois não sabia quem eu era. “A gente só conhece bem as coisas que cativou”, ela falou, toda insinuante.
Respondi que, se nós duas nos cativássemos, ela ficaria triste quando eu fosse embora. Foi quando saquei que ela queria ter um cacho comigo, pois a Raposa pegou no meu cabelo – eu estava loira na época – e disse que tudo bem, porque ela olharia os campos de trigo e se lembraria de mim.
Marcamos um encontro para o dia seguinte, às 4. E ela me pediu para chegar às 4 em ponto, dessa forma ela ficaria feliz desde as 3 somente por esperar o momento do nosso encontro. Achei estranho, mas pensei que fosse charme. Não era.
Cheguei 15 minutos atrasada e a Raposa surtou. Falou que nós somos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos. E perguntou para mim, olhando diretamente nos meus olhos, se eu tinha consciência de que “perder tempo” com o outro é o que faz essa história importante. Percebeu o tom de chantagem? Ela joga na cara tudo o que faz em nome do outro. Ela deseja afeto, mas o quer como uma responsabilidade de mão única. Porém, também somos responsáveis quando nos deixamos cativar – relacionamentos são vias de mão dupla.
A Raposa exige a certeza de um compromisso com hora marcada, impondo regras à troca afetiva. As regras dela, claro, já que ela quer todo o afeto a favor de seu bem-estar. Chega a ponto de dizer que será feliz porque você virá. Como se a felicidade fosse algo condicionado ao outro, à espera do outro, ao encontro com o outro.
Veja que coisa infantil. São as crianças que precisam de horários certinhos e de associar suas emoções às pessoas com quem se relacionam. Sentindo prazer ou desprazer diante da ausência ou presença da mãe ou do pai ou de quem quer que seja. Na criança, ainda não há um universo interior, entendeu? Quando nós crescemos, temos de conseguir ver o mundo através das próprias perspectivas. Enxergar a beleza de um trigal sem nos lembrar de ninguém.
A Raposa, como uma criança assustada, quer que aqueles que a amam estejam com ela na hora em que ela deseja. Achando que eles são “responsáveis” pela felicidade dela. Ou seja, o outro lhe deve algo por tê-la cativado.
Desde esse dia, não falo mais com ela. E aconselho você a fazer o mesmo. Ela não é flor que se cheire.
Saudades distantes,
Fernanda Young
E que a minha loucura seja perdoada
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Ninguém nunca espera que eu saia dos meus limites.
E quem sabe dos momentos que eu estou a ponto de explodir? As saudades são grandes, o telefone mudo. Me identifico com livros e personagens e nem tenho uma história pra contar.
E se eu contar, quem vai se importar?
domingo, 21 de novembro de 2010
Quero me encontrar, mas não sei onde estou.
Porque se fosse fácil não teria a menor graça
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Há duas maneiras de saber o que eu não digo sobre mim:
No momento certo
sábado, 30 de outubro de 2010
Ele tem
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Porque quando fecho os olhos, é você quem eu vejo;
terça-feira, 26 de outubro de 2010
domingo, 24 de outubro de 2010
Chegue bem perto de mim
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Tente
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Agora pensei outro pensamento de gente grande.
Escolhas
- Como assim?
- Escolher de quem gostar, por exemplo...
- Isso não dá.
- E se desse, o que você faria?
- Ainda assim escolheria você.
domingo, 17 de outubro de 2010
- Então, Charlie Brown, o que é o amor pra você?
- Mas o que isso tem a ver com o amor?
- Bom, acontece que todos os dias ele dava carona para uma moça. Ele saía do carro, abria a porta pra ela, quando ela entrava ele fechava a porta, dava a volta pelo carro, e quando ele ia abrir a porta pra entrar, ela apertava a tranca. Ela fazia caretas e os dois morriam de rir. Acho que isso é amor.
(Peanuts, 1999)
Pois é
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol.
O Pequeno Príncipe
Não tenho culpa se meus dias têm nascido completamente coloridos.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
O que vem depois ?
- Repita a pergunta...?
Silêncio. A professora sorriu arrumando os livros.
- Pergunte de novo, Joana, eu é que não ouvi.
- Queria saber: depois que se é feliz o que acontece? O que vem depois? - repetiu a menina com obstinação.
A mulher encarava-a com surpresa.
- Que idéia! Acho que não sei o que você quer dizer, que idéia! Faça a mesma pergunta com outras palavras...
- Ser feliz é para se conseguir o quê?
Achei aqui ó :
Bebida e Amor, sem gelo por favor
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Os homens são muito estranhos
Onze Minutos
Ele me dá vontade de viver
quinta-feira, 29 de julho de 2010
E acredito cada dia mais...
terça-feira, 27 de julho de 2010
Você era meu príncipe
E eu tenho vontade de segurar seu rosto e ordenar que você seja esperto e jamais me perca e seja feliz.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Com tanto potencial pra acabar com a minha vida
Me fazer feliz. Olha que desgraça. O moço quer me fazer feliz. E acabar com a maravilhosa sensação de ser miserável. E tirar de mim a única coisa que sei fazer direito nessa vida que é sofrer. Anos de aprimoramento e ele quer mudar todo o esquema. O moço quer me fazer feliz. Veja se pode.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Um café e um amor. quentes por favor !
domingo, 23 de maio de 2010
Ando tão apaixonada,
Camila Meneghetti - Por onde andei
P.S: Um dos melhores blogs que já vi.
Às vezes sinto falta de mim.
-Sente falta de si?
-Não, de você. E dói.
[Silêncio]
-Me abraça?
-Sempre.