É verdade que guardo a lembrança dos teus lábios como ninguém mais, também é verdade hoje tenho medo de ti, medo destes teus olhos castanhos que para mim são como prisões alem mar. Envolvo-me de uma forma com a tua pele, com o teu cheiro, com este sorriso que queria ter uma vida inteira para mim então você não é mais você, tu és o mar bravo as correntezas indomáveis e sem propósito. Jamais poderás deitar em meu colo e dormir...mas quem disse que é do teu desejo? Quem disse que quer um alguém para que o sono seja acalentado, um alguém para uma vida inteira te amar? Por isso é que o odeio por me deixar de lado mesmo querendo-me, mesmo amando em surdina, escondido por trás dos teus sorrisos...
Allan Roberto
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