sábado, 5 de setembro de 2009

Flerte Fatal

"São Paulo
5:03 da manhã sinto a ferrugem, telefone continua calado. Chego em casa tomo meu wisky e alimento mais a minha solidão. O gosto amargo insiste em permanecer no meu corpo. Corpo...corpo...está nú...Gelado com o peito ardendo, gritando por socorro, preste a cair do 14º andar...A sacada é curta, o grito é inevitável...Eu vou acordar o vizinho, eu vou riscar os corpos, eu vou te telefonar...E dizer que eu só preciso dormir..."

Quanta gente já ultrapassou, a linha entre o prazer e a dependência, e a loucura que faz o cara dar um tiro na cabeça.

Ira-Flerte Fatal
Composição: Edgard Scandurra

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